sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Memorial de Formação - Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem

1.                PONTO DE PARTIDA


Quando as aulas da disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem iniciaram estava encantada com as diversas teorias que o desenvolvimento humano apresentava, logo fiz relação com o meu desenvolvimento social, afetivo e psicológico.
O caso das meninas-lobos iniciou as questões e controvérsias das teorias do desenvolvimento e também gerou muitos conflitos internos, se o desenvolvimento partiria da teoria inatista, empirista ou interacionista.
Lembrei-me da minha infância quando fazia birras e minha mãe sempre repetia a mesma frase “- Essa menina puxou o gênio do pai...”, no mesmo momento comecei a refletir todas as vivências que tive e como a cada dia fui ficando mais parecida com o que afirmavam de mim, em contrapartida tive uma influencia muito significativa do meio em que cresci e as pessoas que fizeram e ainda fazem parte da minha vida, a interação que tive com essas pessoas atribuíram um papel significativo nas minhas ambições e até na minha profissão.
Segundo COLL(1995) “... o desenvolvimento psicológico é em grande parte a representação interna de relações interpessoais estáveis que a criança mantêm com o seu meio.”
A partir daí iniciei uma relação com o meu cotidiano escolar, a principio me recordei das aulas de graduação onde as teorias e a prática não pareciam ter sentido, apesar de se aplicar alguns conceitos eles não ficavam visíveis e muitas vezes pareciam ineficientes, as intervenções eram sempre partindo do pressuposto que o aluno nada sabia daquele assunto e que tudo teria que ser decorado para uma futura avaliação.
Fiquei muito abalada nas primeiras aulas devido a algumas manifestações negativas de alguns grupos da sala, visto que estas matérias já tinham sido lecionadas na graduação e que não seria novidade para a maioria, porém neste momento a intervenção da professora regente foi marcante e apresentou as possibilidades de novas aquisições.
Para RAPPAPORT(1991) “poderíamos dizer  que novas questões movimentam o organismo no sentido  de resolvê-las. Para tanto vai se utilizar das estruturas mentais já existentes ou então, quando estas estruturas se mostram ineficientes , elas serão modificadas afim de se chegar a uma forma adequada  para lidar com a nova  situação.”

Verdades da Profissão de Professor

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."